sexta, 29 de junho de 2018 - 18:14h - 5944
Polícia Civil prende em flagrante, três pessoas se passando por funcionários da AFAP oferecendo linha de crédito e recebendo propina
Presos não têm qualquer vínculo com o órgão. Eles ofereciam linhas de crédito com liberação rápida em troca de comissões, porém, tudo não passava de um golpe, segundo a polícia.
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Delegada Luiza Maia comanda investigação

Três homens foram presos na tarde desta quinta-feira (28) acusados de estelionato no município de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá, durante uma ação da 2ª Delegacia de Polícia Civil (2ª DP) sob comando da delegada Luiza Maia.

 Segundo a delegada, os homens presos se passavam por servidores da Agência de Fomento do Amapá (Afap) e ofereciam liberação de créditos de até R$ 150 mil para pequenos empreendedores com a promessa deliberar o crédito em no máximo 15 dias, mediante pagamentos que variavam entre R$ 1 mil e R$ 5 mil.

“Eles se apresentavam sempre muito bem trajados, com fichas cadastrais que podem ser acessadas por qualquer cidadão que queira realizar uma proposta de empréstimo junto à Afap, e conheciam de certa forma o trâmite legal de empréstimo. Eles diziam que conseguiam liberar o crédito de forma célere, mas para isso cobravam uma porcentagem. Inclusive, no momento das prisões eles estavam recebendo esse adiantamento de uma das vítimas que havia feito a denúncia”, revelou a delegada, acrescentando que mais de uma dezena de pessoas já haviam procurado a delegacia para denunciar a fraude.

O mentor do grupo foi identificado como José Gregório de Almeida, de 54 anos, que se apresentava como gerente da agência. Os outros dois são Francinaldo Loureiro dos Santos – que se passava por subgerente –  e Carlos Lopes Marques, que seria o contador do grupo.

“Serão indiciados por estelionato e ainda vamos verificar a questão de uso de documento público na aplicação do golpe. Pedimos a todas as pessoas que foram vítimas dessas pessoas que nos procurem para formalizar a denúncia”, alertou a presidente do inquérito.

A Afap informou que nenhum dos presos foi ou é servidor da agência, e que nunca realiza esse tipo de abordagem, explicando que é o interessado em obter o crédito que procura a central, e que não existe de forma alguma pagamento para disponibilizar a liberação da linha de crédito.

Os estelionatários diziam às vítimas que conseguiriam o crédito, mesmo que a pessoa estivesse negativada juntos aos órgãos de proteção ao crédito, e que a liberação sairia em até no máximo 15 dias. Porém, o processo oficial de análise, aprovação e liberação dos recursos leva em média 90 dias.

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