domingo, 20 de janeiro de 2019 - 01:36h - 6301
POLÍCIA CIVIL PRENDE ACUSADO DE MATAR TAXISTA EM MOTEL DE MACAPÁ
Leunildo Pantoja estava foragido da justiça desde outubro do ano passado, quando ocorreu o crime. Foi capturado pela Polícia Civil do Amapá em uma comunidade localizada na cidade de Portel, no Pará.
Por: Assessoria de Comunicação
Foto: Polícia Civil
Agente Patrick, Agente Arnoudo, o acusado capturado e o Agente Souza.

Na última quinta-feira, 17, a Polícia Civil do Amapá prendeu, em Portel/PA, Leunildo Câmara Pantoja, acusado de ter assassinado o taxista Gil Manoel Conceição da Silva. O crime ocorreu por volta das 05h40min do dia 21 de outubro de 2018 em uma das garagens do Motel Paris, situado na rodovia Duca Serra.

De acordo com as informações prestadas pelo Delegado Cesar Ávila, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (DECIPE), o acusado, possivelmente, tinha uma desavença comercial com a vítima. No dia do crime, Leunildo buscou a vítima em casa alegando que precisava usar uma máquina de cartão para receber o valor devido por um cliente que havia deixado no motel. Já no motel, a vítima foi atacada com golpes de faca na cabeça, no pescoço e no peito, sendo, posteriormente, atropelado. O acusado fugiu para Portel, no interior do Pará, onde permaneceu escondido até a sua prisão.

Na cidade de Portel, a Polícia Civil do Pará, através do Delegado Raul e sua equipe, prestou apoio na tentativa de localizar o acusado. Em diligências, descobriram que o pai dele e outros familiares residiam na região. Leunildo, ao saber que era procurado, foi se esconder em comunidades ribeirinhas, mudando de localidade com certa frequência para evitar ser localizado.

Diante a dificuldade dos policiais civis do Pará em cumprir o mandado de prisão, dado que são conhecidos na região e, assim, facilmente identificados por populares e familiares do suspeito, a Polícia Civil do Amapá enviou uma equipe composta por três agentes de polícia, Souza, Patrick e Arnoudo, para que, sem serem notados como policiais pudessem localizar e prender o acusado.

A missão para a localização e captura do acusado teve inicio com a saída dos policiais de Macapá em barco de linha e durou cerca de uma semana. Com informações colhidas no local, realizaram buscas em áreas ribeirinhas e localizaram o acusado na comunidade Caju, no Rio Pacajá, a uma distância de 2h30min por via fluvial do município de Portel.

“Não conhecíamos a cidade de Portel e as informações sobre o local onde ele poderia estar eram muito vagas. A população se mostrou bem solícita em ajudar na localização do acusado, com exceção dos parentes. Checamos as informações em algumas comunidades e não obtivemos êxito. Retornamos pra Portel e reiniciamos as investigações até conseguirmos a localização exata dele. Nos deslocamos ao local de voadeira, descemos pela mata e entramos na casa que ele estava. Ele tentou fugir e se jogou no rio, mas perdeu as forças diante a correnteza e acabou sendo capturado”, revelou o agente Souza, que chefiou a missão.

Na madrugada deste sábado, 19, Leunildo chegou a Macapá escoltado pelos três agentes da Polícia Civil do Amapá, e foi levado ao Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (CIOSP) do Pacoval.

Em interrogatório, perguntado acerca da motivação para o cometimento do crime, Leunildo fez a opção de permanecer calado e só falar em juízo.

“Todos os direitos dele estão sendo observados, inclusive o de permanecer em silêncio. Pode ser uma estratégia para apresentar uma versão que facilite a sua defesa. Vamos concluir o inquérito com as informações e provas colhidas até o momento, levando em consideração que o crime ocorreu mediante traição, quando alguém usa da relação pessoal de confiança para atrair a vítima, se aproveitando da situação para diminuir a chance de legítima defesa”, disse o delegado César Ávila, responsável pelo inquérito.

O acusado foi encaminhado à Politec para exame de corpo delito e coleta de material genético. Posteriormente, seguiu para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), onde ficará à disposição da justiça.

Em frente ao Ciosp do Pacoval, parentes e amigos da vítima comemoraram a prisão de Leunildo e manifestaram repúdio ao acusado através de faixas e palavras pedindo justiça ao caso.

IMAGENS RELACIONADAS
  • Equipe da DECIPE aguardando a chegada do preso e dos agentes.
  • Agente Arnoudo, Agente Souza e o Delegado Cesar Ávila.
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